segunda-feira, 15 de julho de 2013

Quase seis meses


Hoje estou muito, mas muito doente.
E não há como lembrar de ti, minha Nina.
Sabe, nunca estive tantas vezes doentes em  tão pouco tempo, desde a sua partida, há quase seis meses.

Amanhã, faz seis meses que você se foi e 32 anos que eu cheguei a essa vida.

Sinto muito sua falta. Sempre. Todos os dias.
Você era minha maior alegria. Minha razão de viver. Não tenho mais de quem cuidar agora, estou sozinha...

Te amo, minha linda! Muita saudade. Sempre, todos os dias.

Tem de ver que lindo o São Francisco em carinha de criança (liiiiiindooooo) que trouxe para ti de São Paulo. Ele fica no oratório, junto da casinha com teus restos mortais, tuas cinzas. Que ficam embaixo (agora na frente) do quadro com muitas fotos suas.

Isso me faz te sentir aqui comigo ainda. Sei que onde estás, está bem... sem tumor, sem hérnia e paralisia. Está correndo em um lindo campo verde como você sempre gostou de fazer. Se permanecesse aqui comigo, talvez isso jamais fosse possível.

O descanso eterno foi o melhor que poderia ter de acontecido depois de tanta zica, tanto problema, que veterinário algum teve capacidade de diagnosticar e tratar.


Te amo!