segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Resultado não, descoberta sobre a necropsia



Impublicável, incompartilhável

A postagem de hoje refere-se a minha ignorância veterinária! Eu não fazia a mínima ideia do que significava uma necropsia em um animal. Santa ingenuidade!
Mas como não é em ser humano, o resultado também é muito animal!

Lamentável que só fui descobrir isso vendo a minha própria menina pequenina em um estado impublicável, incompartilhável!



Enfim, fui eu quem solicitei e paguei para, literalmente, carnearem o meu anjinho de quatro patas (que ficou sem cabeça, órgãos, couro e coluna). Ela ficou resumida a um monte de carne e sangue, mas deu para reconhecer as orelhas e as patinhas traseiras.

Só fui saber disso hoje, data da cremação, quando vi algumas fotos dos restos mortais dela tiradas antes da cremação. Na verdade, ela está assim desde a última sexta-feira (18)... por isso, um dos meus pesadelos do final de semana, foi que ela estava sem cabeça. Talvez porque, realmente, mas sem eu saber, ela estava. Algo do tipo, premonição. Premonição não, porque não vi antes... mas vi a realidade em meu pesadelo sem fazer ideia que isso se tratava da vida real!

É lógico que, se eu soubesse disso antes, não permitiria que fizessem isso com ela, mesmo que fosse só um corpo sem vida, sem alma! Agradeço então por não ter sabido antes, porque sei da importância de uma necropsia. Só espero que esta possa ajudar a sanar inúmeras dúvidas em relação a verdadeira doença dela e, principalmente, ajudar a medicina veterinária no diagnóstico correto de doenças. Quanto mais animais pesquisados, maior o conhecimento para que, no futuro, outros animais não tenham tão má sorte! Desde o começo, tudo sempre foi muito estranho nela, tudo foi diferente, nunca visto.

Confesso que apesar de amar muito a Nina, ter visto essas fotos não me deu nenhuma sensação de "coitadinha dela, o que fizeram com ela". Tenho consciência de que aquilo é só um corpo. Mas era um corpinho meu, que eu tinha muito amor, que eu dei quase minha vida por ela (se não a vida, ao menos, os 5kg que perdi durante a doença dela), que eu dormia junto. Ah, é muito complicado, chocante, terrível ver uma foto assim. Mas, de novo, fui eu quem pedi que as mesmas fossem feitas e a mim enviadas. Antes eu ter visto isso do que deixá-la ser cremada e passar a vida nessa curiosidade! A dúvida, a incerteza, é o que mais me incomoda, por isso espero poder sanar algumas delas, se não todas, com a necropsia... 

(mais adiante também vou contar sobre a dúvida referente a morte do Brother, namorado da Nina)

Sei que essa postagem está longa e nojenta, mas juro que não mais escreverei sobre isso. Sobre a necropsia sim, porque ainda estou na espera do resultado (espero que até lá eu já tenha publicado todos os problemas que achamos que ela tinha e tratamentos, mas que foram em vão, porque os exames não confirmavam as doenças diagnosticadas em exames clínicos, pelos sintomas). Só não vou mais postar os detalhes sórdidos que vi em fotos, impossíveis de compartilhar!

De qualquer forma, com necropsia ou não, vendo como ela ficou ou não, ela já não tem mais vida há cinco dias e amanhã deverá chegar para mim em cinzas!

Pretendo que este seja o último post triste e nojento, aliás, triste não vai ser, mas nojento com certeza será o último.

Amanhã quero poder escrever sobre a decisão do tipo de cremação, o tempo perdido, a agonia, os pesadelos e diarreias provocadas até ser tomada a decisão mais acertada. Para ela, para mim!

Paz e tranquilidade!!!

Vida nova a mim aqui na Terra e a Nina lá no céu!


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