domingo, 17 de fevereiro de 2013

Como todo o problema começou

A partir de agora vou tentar contar como tudo começou.
Vou descrever somente fatos, minhas desconfianças, minha luta, diagnósticos dos médicos, minha preocupação extrema, meu medo, minha dedicação. Vou tentar ser o mais fiel possível às datas. Quando eu citar o dia do mês, é porque tenho certeza. Se não tiver, vou dizer aproximadamente.
Nada impede que no futuro eu faça correções se tiver certeza das datas.

Bem, pelo que me lembro, na segunda quinzena de novembro de 2011, eu estava com a Nina em Três Passos, na casa da minha mãe. E a Nina apresentou uma forte apatia. Passava deitada no sofá, não comia, não bebia, não latia. Tava muito estranha. Não se mexia. No dia seguinte, ela começou a esticar a cabeça para cima, o máximo possível (tenho foto no celular, vou baixar e postar aqui também). Só mais tarde fui descobrir essa era uma posição que a deixava confortável em relação a alguma dor. Mas que dor? Ninguém sabia.
Apavorada com o  estado dela, porque a coloquei no chão e ela não movia as patinha e se arrastava, levei-a em um veterinário da cidade, mas aquele tipo de veterinário bem "guasco", de grandes animais. Sem nem um pouco de sensibilidade... Ele a consultou e simplesmente disse que ela deveria ter comido algo e estava indisposta. Medicou para um suposto "envenenamento".
Ah, acho que até então eu não sabia que ela não estava andando. Acho que isso foi depois de trazê-la de volta. Por fim, sei que a medicamos com algum tipo de antibiótico, corticóide que fez com que ela melhorasse, voltasse a andar em dois ou três dias!
Enfim, o guasco é tão guasco que acho que nunca ouviu falar em hérnia de disco. Qualquer veterinário que vê um salsichinha sem andar desconfia disso em primeiro lugar. Na verdade, até então eu nem tinha percebido que ela estava se arrastando. Só sabia que ela tava apática e não queria sair da caminha. Nem lá, tentamos fazê-la caminhar. Só descobrimos depois. Em casa. Por isso, talvez, ele não tenha "se tocado".

No mês seguinte, em Santa Rosa (onde morava na época), ela atropelou um carro no dia 22. Foi à tardinha, noitinha. Já estava bem escuro e, ela preta do jeito que é (era), não foi vista por um motorista que vinha voando!!! E ela havia corrido para a rua durante um passeio que normalmente ela se comportava bem. Então eu ouvi uma freada (ou nem teve freada? é, nem deu tempo). Eu só ouvi um estrondo, muito alto. Jurei que ela tinha virado patê embaixo do carro. Eu gritei mais que ela. Uma loucura! Nisso ouvi ela gritando e vindo correndo como um raio, com o rabo no meio das pernas. O meu marido pegou ela e percebeu logo que não havia nada quebrado, aparentemente, tocou nela em tudo para saber onde era a dor. Mas apesar do estrondo e do meu grito, acho que foi só um susto.
Ela apenas teve uma pequena perfuração na bochecha esquerda (tenho no celular foto disso também) e, no dia seguinte, amanheceu super inchado, um verdadeiro "galo". O olho esquerdo também ficou com as "veinhas" saltadas, deu aquele derramezinho dos vasinhos. Tudo isso, melhorou em quatro dias, mesmo sem medicamento. Nem a levamos a um veterinário. Eu quis, meu marido disse que não era preciso.
Não sei se esse atropelamento não ajudou na evolução da hérnia de disco. Porque muitos animais tem hérnia a partir de um trauma, um acidente.
Enfim, a raça dela e o sintoma no mês anterior faz crer que o atropelamento não teria sido o causador do problema (talvez, só um agravante, vai se saber agora!!!). Isso que na época, nem cogitamos a hérnia. Isso foi cogitado somente em maio de 2012, quando a hérnia foi diagnosticada!

História para o próximo post...

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