domingo, 17 de fevereiro de 2013

Febre, convulsão, reação alérgica


Levei a Nina para casa, dia 31 de outubro ou 1° de novembro. Não tenho certeza. Levei ela para o kitnet do Centro Histórico. Mas no sábado, pela manhã, me mudei para o Menino Deus.
E a Nina fez mais uma mudança!
Bem, aquelas feridas só aumentavam... pareciam bolhas amarelas, de muito pus. E elas cresciam bem no centro até às margens daquela mancha assimétrica que eu havia percebido no pêlo dela.
Eu tava entrando em pânico já. Mandei torpedo para dra. Paula, inclusive com fotos, falando das feridas. Ela ficou preocupada e pediu que eu a levasse com urgência na terça-feira. Acho que ela iria começar a fisioterapia naquele dia.
Mas eu tinha de disfarçar meu desespero, até para o meu marido.
No domingo, quando ele saiu para passear com meu enteado... não resisti. Levei a Nina até um plantão 24h próximo de casa. O plantonista deu medicação para tratamento das feridas, queimaduras... que para ele eram queimaduras dos equipamentos da fisioterapia. Que absurdo! Mas, enfim, é o que eu pensava.
Ela tinha febre também. Muita febre!
No outro dia, 5 de novembro, segunda-feira, eu recebi os caras da Net para fazer a instalação no meu novo apto. Mas a Nina tava mal. Muito estranha. Ela não estava se recuperando. Ela estava piorando. Estava muito estranha. Não lembro como, não sei descrever. Nem na hora eu sabia dizer... sei que ela estava anormal... não era normal aquela reação. Uma hora vi que ela começou a rolar pelo chão, se debater... se contorcer feito uma louca. Ela rolou várias voltas para fora da caminha dela. Fiquei apavorada. Liguei para o mesmo plantão do dia anterior... eles vieram buscá-la. Mas eu não podia sair até o cara da net ir embora. Avisei que iria em seguida. Uns 20 ou 30 minutos depois eu fui. O doutor disse que ela chegou lá toda retorcida, parecia convulsão... Mas ela não havia babado, espumado em nenhum instante. Talvez tenha sido uma convulsão ou pseudo convulsão devido à febre muito alta.
Agora, comparo aquele giro com os que ela dava nos últimos tempos, quando a demência foi aumentando. Será que já era sinais da doença que ninguém conseguiu perceber? Ou foi só coincidência?
Aí que entra o dr. Guilherme na vida dela. Ele diagnosticou as feridas como uma reação alérgica ao medicamento. Suspendemos a medicação normal e a dada no dia anterior. Trocamos as pomadas. Ele disse que aquilo tudo era tecido morto, totalmente necrosado. Por isso o pus. E ela estava muito quente. Ardia em febre!
No dia seguinte, levei para a dra. Paula e ela confirmou o diagnóstico do dr. Guilherme. Sei lá, se eu não tivesse levado ela ao outro veterinário, talvez ela teria morrido. Sei lá, eu acho!!!
Agora não lembro se começamos ou não a fazer a fisioterapia. Acho que sim. Mas aí paramos por algum tempo para voltar depois.
Isso tenho de checar direitinho!

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