sábado, 16 de fevereiro de 2013

Um mês sem minha meNina pequeNina



É tão estranho! Pensar que, há um mês, não tenho mais a Nina comigo. Parece que ela está lá, no hospital, apenas internada! E que logo voltará. Mas não, ela não voltará. E eu não consigo me acostumar!
O cachorro é um ser incrível, nos faz e fica feliz por pouca coisa. Não tem interesses materiais. Vive basicamente de amor, amizade, lealdade, fidelidade. Nos ensina o que é o amor verdadeiro e incondicional. Ensina a gente dar sem esperar receber em troca. É um amor puro, inocente! É tão bom!
Acredito que nem tenha noção do quão especiais e importantes são para nós. Mas sabe direitinho o que significamos para ele. Assim era a Nina em minha vida!
Ela tirou o melhor de mim, da minha essência. E aproveitou muito. Teve toda a minha atenção, carinho, cuidados, amor, dedicação, zelo... tudo. E agora que ela se foi, ficou um vazio aqui no meu peito! Enorme! Ela deixou um pedacinho dela e levou um pedacinho meu consigo!

Abaixo, posto o texto que redigi ontem à noite, antes de dormir, para ser postado hoje em um Memorial Pets on-line.


Minha eterna e amada meNina pequeNina!

Sei que ninguém tem dúvida, nem mesmo você (seja onde estiver) do meu grande amor e dedicação!
Hoje (16/02), já faz um mês que você partiu. Saiba que você faz muita falta, minha companheira.
Tenho de confessar que ainda escuto seu chorinho de dor (aquele que me acordava umas cinco vezes durante a madrugada e eu ia correndo para te ver e providenciar o que você estava precisando), também tenho sonhado muito com você (e nos meus sonhos você está sempre bem, correndo feliz conosco e com seus amigos). Ainda pego o seu cobertor para sentir seu cheirinho e matar a saudade. Sem falar no fato de que ainda abro a porta do apartamento ou do quarto pela manhã e tenho certeza que você estará ali me esperando. Tudo me lembra você, tudo que fazia tinha de ter uma resolução para te deixar da melhor forma possível. Todos os planos eram mudados sempre pensando no seu bem estar. Até no supermercado, ainda hoje vou para a prateleira de ração e coloco os seus sachezinhos no carrinho. Logo percebo, e tenho de devolver tudo.
Enfim, mil desculpas pela minha boa intenção e decisão de operar sua hérnia de disco. Sei que te fiz sofrer por quase três meses, mas eu jurava que seria o melhor! Eu só queria o melhor para você. Nunca imaginei que essa teria sido a decisão errada. Foi a partir daí que dei oportunidade, a entrada de um vírus em você que a fizesse ir definhando até o final... até o dia em que tu foi embora sem ao menos eu poder me despedir, dizer um adeus. Enquanto eu chegava no hospital, esperava na recepção, seu coraçãozinho não resistiu. Desculpa meu bem. Mas foi melhor eu nem ter visto você entubada, agonizando por falta de ar. Sorte que a mãezinha foi te ver no dia anterior e disse o quanto te amava. O plano era te buscar e te levar para casa em quatro dias.
Não me conformo que você partiu tão jovem. Mas foi forte, foi guerreira. Cada dia estava pior. Mas lutou, lutou por longos três meses. Até o fim.
Mas nem tudo em nossas vidas somos nós mesmos que decidimos. Temos de nos submeter. É o jogo da vida. E eu te perdi para sempre, naquela tarde.
Por isso, te garanto, a insuportável dor de te perder, jamais apagará a imensa felicidade de ter convivido e me dedicado a ti.
Eu, teu pai, teu "maninho" Kike, as dindas e os amigos te amamos e sentimos muito sua falta.
Que você esteja bem onde estiver, junto ao também eterno e amado Brother.
Nina, Nini, Salsichica... (não importa qual desses ou dos outros tantos apelidos carinhosos ou engraçados que você recebeu, a essência sempre foi e será a mesma: você!)
Só tenho a te agradecer por ter enchido minha (nossas) vida(s) de tanto amor, alegria e felicidade!

Tua mãezinha Taline e família


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