domingo, 17 de fevereiro de 2013

Hérnia de disco diagnosticada

27 de Maio de 2012
Cheguei em casa, ainda no meu kit net no Centro Histórico, e a Pati ainda estava lá limpando.
Conversei com ela e com a Nina, que já estava em cima da cama. Linda, maravilhosa.
Toquei nela e começou a gritar desesperada!
Perguntei a Pati o que havia acontecido. Ela disse que nada, até então ela estava normal.
Achei que fosse medo de cair pela janela. Ela tinha medo de altura. E como, pra fazer a limpeza, a Pati colocou a cama em outro lugar, próximo a janela. Pensei que pudesse ser isso. Porque ela gritou na hora que eu a peguei para colocar próxima à janela para olhar para fora.
Enfim, desci para o "xixi nosso de cada dia". Andei alguns metros e ela já começou a mancar, renguiar, principalmente a pata traseira esquerda.
Fui direto com ela para uma clínica veterinária próxima. Foi então que eu conheci a Dr. Letícia Brito.
Contei o histórico dela. Ela disse, tem toda a cara de ser hérnia de disco.
Deu medicamento para relaxar e passar a dor.
Me indicou outro doutor, o melhor neurologista veterinário de Porto Alegre.
Pediu repouso da Nina. 
Agora fiquei meio confusa. Não sei quantos dias depois liguei para ele ou logo no dia seguinte. (vou tentar checar isso).
Marquei a consulta com urgência... ficou para início de junho.
Aí começam todos os altos gastos.
No dia da consulta, o meu marido foi comigo, fomos de táxi. Gastamos uns R$ 50,00 de deslocamento, mais R$ 140,00 da consulta.
Ele examinou, examinou e examinou. Disse que, pelo exame clínico, era certo a hérnia de disco. Acreditava que eram em dois pontos da coluna. Só exames de imagem confirmariam e apontariam o local exato. Cobrou-me R$ 2,8 mil pelo exame de contraste, cirurgia e internação!
Pediu urgência. Disse que, se em sete dias ela não melhorasse, não voltasse a andar, teria de ser operada. Mas que ela tinha de ser operada o mais rapidamente possível, quanto mais adiávamos, menos chance de recuperação! Ele disse que chegou a operar 60 dias depois. Mas não garantia nada! Perguntei o que aconteceria se ela voltasse a andar... Ele disse que se ela voltasse a andar, com certeza, muito em breve daria outra crise. Também explicou que, mesmo operada, poderia voltar a ter, em outro ponto. Ele já havia operado outra salsichinha três vezes. Mas ele explicou que, no máximo, existem cinco pontos a serem atingidos na coluna.
(a história dos dois pontos estou desconfiada que não foi ele que diagnosticou no exame clínico, somente depois, a veterinária Paula).
Por fim, sei que ela voltou a andar por conta própria poucos dias depois (não lembro se foram quatro ou 10 dias depois). Sei que isso fez com que eu desistisse da cirurgia tão cara. Por que não lembro direito disso?
É tanta coisa na minha cabeça, tanta coisa aconteceu depois. Tinha uma época que eu sabia tudo de cor, cada dia e cada coisa que havia acontecido.
Ah, lembrei!!! Lembrei de tudo.
Pelo alto custo, me indicaram marcar uma consulta na UFRGS. Liguei, mas a primeira consulta só poderia ser no dia 12 de julho (aniversário do meu marido!). Ok. Tudo bem. Fiquei tranquila porque ela estava sem andar mas teria até 60 dias para operar. Por fim, perguntei se ela voltasse a andar se eu deveria desmarcar a consulta. A atendente foi clara: "mesmo se ela voltar a andar, venha na consulta".
Dito e feito, foi o que aconteceu... ela voltou a andar uns 10 dias depois da consulta com o bam-bam-bam e estava mancando da perna esquerda!


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